1 de abr. de 2014

NÃO TÁ MORTO QUEM PELEIA!











A semana começou cinza e feia aqui em Araucária. Difícil quem acorde sorrindo aos quatro cantos depois de perder um grenal histórico, dentro de casa, e como perdemos. Grenal é importante, sempre vai ser. Independente da posição na tabela, da divisão que um ou outro estão jogando, grenal sempre vai ser grenal, na visão de muitos o clássico mais disputado e bonito do Brasil, e um dos maiores do mundo. 


Eu não queria escrever, deixaria esse texto pra quinta-feira depois do jogo contra o Atlético Nacional pela libertadores. Refutei escrever porque não quero julgar um time que estava vindo bem e convencendo como eu disse outro dia, por conta de um resultado parcial. Mas o Gre-Nal 400 precisa ser analisado. O Grêmio que jogou domingo, precisa ser discutido.

Entramos em campo como deve-se entrar em um Gre-Nal, com a faca na bota e sangue no olho. E o resultado veio, Pará inacreditavelmente acertou seu segundo cruzamento e Barcos fez o dever de casa, perfeito! Pouco depois, duas bicicletas na área, uma delas tinha endereço certo, e teria sido o segundo gol que talvez garantisse um 2x2 ou uma vitória, veio pra matar, mas não matou! Era um Gre-Nal bonito de ver, com anfitrião da festa no comando. Porém na volta, no segundo tempo, o Grêmio esqueceu quem deveria seguir no comando, e a alcunha de 'cagão' trocou de lado. O Grêmio do segundo tempo não foi Grêmio! 

Méritos para o time do aterro, que voltou bem estruturado com uma marcação perfeita, e vontade de ganhar. Enquanto nós estávamos jogando com preguiça, sem raça e abrindo espaços no campo pro ataque colorado chegar, e chegou.
Não acho certo culpar a arbitragem pelo resultado, muito menos Enderson Moreira. Vuaden errou em alguns lances, porém não me recordo de nenhum que tivesse influenciado o resultado. Mas não deixo de dizer o quão lamentável foi a punição com cartão amarelo para Williams, quando deveria ter levado direto o vermelho. Também algumas faltas que não existiram, mas não acredito que tenha influenciado o resultado quando nós é que caímos de produção. Já Enderson tirou Dudu na hora certa, o guri não estava rendendo mais e parecia cansado, Alan Ruiz dá uma cara nova ao time. Talvez Luan deveria ter saído mais cedo também.

O fato é que o Grêmio foi lerdo e covarde, no contra-ataque colorado eu observava jogadores do Grêmio andando ao voltar pra área, da mesma forma que eu faço quando estou cansado no futebol semanal dos amigos, não como esperamos um time raçudo e copero jogar um clássico histórico.

Que Enderson reveja a gravação do Gre-Nal 400, 400 vezes antes dos 3 jogos que seguem. Alterações precisam ser feitas, nossa zaga não foi efetiva domingo, e isso é providencial. Atuações como a de domingo, não podem se repetir em um time que almeja o tri campeonato da libertadores e o 'charmoso' gauchão.

Joguem pela camisa, pela história, pela torcida! Joguem por nós, porque nós estaremos lá como sempre estivemos, em nossos 90 minutos de vida. Joguem tendo consciência da nossa história, do peso da tricolor e da importância de um Gre-Nal, seja ele pelo campeonato brasileiro, final de libertadores, gauchão ou o Gre-Nal jogado pelos amigos no final do ano da empresa. Não se acadelem, relembrem a todos porque o Grêmio é forte, aguerrido e bravo! 

Não tá morto quem peleia!

VAMO GRÊMIO

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