UM ÓTIMO DIA PARA VENCER! CONCORDA?

Jogo: em casa (com mando de campo nosso); adversário: carioca e estropiado (quase sinônimos); momento: de ascensão na tabela vindo de vitória contra outro carioca; retrospecto: invencibilidade de 2 anos contra cariocas; objetivo: ser campeão brasileiro.

Ou seja, não faltam motivos para que hoje seja um ótimo dia para vencer e convencer com um placar elástico. Não se deve subestimar o adversário, nunca, jamais, em hipótese alguma. Mas um time que almeja ser campeão precisa ter inteligência, garra e agressividade de jogo para aproveitar o momento ruim deles. Simples assim. Caso contrário continuaremos com os mesmos retrospectos dos anos anteriores: brigaremos e morreremos na praia. Mas estou com fé que hoje daremos show.

E nos próximo confrontos antes da parada para a copa?

SPFC x Grêmio: jogo fora contra adversário que está bem na tabela. Eles estão na mesma situação que nós: em ascensão, mas com um detalhe a nosso favor: são fregueses seja qual for o mandante. Costumamos ganhar deles seja lá ou seja aqui. Então vamos aproveitar, pois quem quer ser campeão precisa ser oportunista e contar com a sorte também.

Sport x Grêmio: mais um jogo fora contra o campeão da Copa do Nordeste. Time que também vem em ascensão e teve os mesmos resultados que o Grêmio contra Santos e Chapecoense: empatou em 1x1 na Vila e ganhou de 2x1 em Chapecó. Necessário ter cuidado, mas com garra dá para galgar um resultado positivo.

Grêmio x Palmeiras: no último jogo antes da parada para a copa o grêmio enfrente seu grande rival nacional da década de 90 que vive momento atribulado com a saída do treinador, Gilson Kleina. Mais uma vez é preciso aproveitar o mau momento do rival. Ter inteligência e calma para ficar com os 3 pontos em casa.

Para quem quer ser campeão, o mínimo que se espera são 8 ou 9 pontos entre esses 12 a serem disputados antes da parada para a copa. Menos que 8 complica. 9 ou mais é garantia de que estamos no caminho certo e que teremos tranquilidade para focar no treinamento durante o recesso.

A sorte está lançada!

E tu? Também achas que é um bom dia para vencer?

Saudações tricolores.

Fábio Guolo

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CARTÃO AMARELO PARA A GLOBO! E TU? DARIAS UM CARTÃO DE QUE COR?

Grande vitória do Grêmio contra um grande time do Fluminense. Tudo muito bem, tudo muito bom, mas não somos comentaristas de resultado. Apesar de querer muito ressaltar o que sempre pensei sobre a posse de bola, que não significa ABSOLUTAMENTE NADA (o que ficou provado nessa partida), não é disso que quero tratar neste texto e sim do absurdo sensacionalismo por parte dos profissionais de transmissão da partida.

Depois de uma confusão em que levou cartão amarelo, Fred põe a mão no pescoço de Alan Ruiz como se quisesse esganá-lo e o empurra. Primeira conclusão de qualquer ser humano em sã consciência: DEVE ser expulso. NÃO HÁ outra conclusão a se chegar. Uma atitude completa e totalmente infantil de um jogador tão bom e experiente que jogará a copa pela seleção brasileira. Aliás, quero ver a opinião do povo se ele fizer algo semelhante na copa.

Entretanto, de forma incrivelmente fantástica, não é o que pensam os senhores responsáveis pela transmissão do jogo. Narrador e comentaristas foram unânimes em declarar SUMARIAMENTE, mesmo antes da expulsão que Fred não deveria ser expulso. A mim, transpareceu nitidamente um tom de parcialidade tão grande e tão urgente, pela pressa em falar e pela intonação de suas vozes, que beirou o absurdo! O comentarista da arbitragem chegou a declarar, antes da expulsão, algo como: “...o árbitro deve ter consciência de que mutilará um time”. E o comentarista, Sr. Casagrande, disse algo como: “...uma expulsão injusta”.

Tá certo que o Alan Ruiz encenou um pouco, mas não é desculpa! Eu gostaria de ver se esses mesmos senhores emitiriam tal opinião de forma tão eloquente se fosse ao contrário, algum jogador do Grêmio segurando um do Fluminense pelo pescoço. Ou se fosse um do Criciúma segurando um do Flamengo ou do Corinthians. Queria ver! Duvido e faço pouco caso de que tais comentários fossem proferidos de forma tão convicta! Depois acham ruim quando falam que os times do Rio são amplamente favorecidos pela Globo, arbitragem e CBF.

E para finalizar o festival de “pérolas” o Sr. Glauco Pasa, repórter de campo da RBS TV de Porto Alegre, profere algo como: “...parece que o Marcelo Grohe finalmente consegue agradar aos gremistas depois de 8 anos...”. PELO AMOR DE DEUS, Glauco! Tu, um repórter tão experiente e admirado soltando uma gafe dessas? Tu estás por fora, heim! O Grohe já é ídolo da torcida há muito tempo! Basta acompanhar com mais atenção as opiniões dos torcedores na internet e pessoalmente que se chega a essa conclusão muito rápido. 

E tu? Acha que a globo merece um cartão de que cor por essas gafes?

Saudações tricolores.

Fábio Guolo

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ALEGRIAS OU DESESPERO?

Eu hesitei em escrever sobre o nosso momento atual, to tentando esquecer o jogo da semana passada, mas sei que não vai ser possível. O banho de água fria que tomamos, vai pro mesmo lugar que está o vexame do Grenal.

Ser otimista uma hora cansa, e quem me conhece sabe que sou um cara bastante otimista, mas o meu otimismo no momento bate de frente com a realidade, e aí eu prefiro ser realista. Não consigo mais ser otimista diante da sequência dos fatos que acompanho. 

Meu gremismo não se abala, sigo gremista da mesma forma, com o Grêmio na boa e na ruim muito mais. Mas inevitavelmente menos animado e confiante. Não consigo dizer que agora vamos com tudo pro brasileiro e pra copa do Brasil, não tem como dizer isso, muitas coisas precisam mudar. Caso contrário, chegaremos novamente na segunda fase da copa do Brasil, confiantes e tomaremos outro balde de água fria. Ou comemoraremos eufóricos o segundo lugar do brasileiro e a vaga pra libertadores 2015, dando motivo novamente pra corneta VERMElha.

A culpa disso tudo é de Enderson? De Barcos? Não acho. Mas também não tiro a parte de culpa que cabe a eles, ao Maxi, e a todo o elenco. Enderson errou na Argentina, acertou em Porto Alegre. Barcos tentou, mas Buffarini não deixou. Logo depois Barcos e Maxi, não deixaram. Dissesse que ambos nunca haviam marcado gols, poderíamos responsabilizá-los, mas são bons jogadores e uma fase muito ruim, o futebol tem dessas. 

Não acho que mandando Enderson e Barcos embora, nossos problemas se resolverão e seremos campeões. Temos exemplos recentes de jogadores que saíram do Grêmio e foram campeões em outros clubes. O problema está no Grêmio, e isso que precisa ser arrumado. Tiramos Enderson e colocamos quem no lugar? Tite? Seria uma ótima opção se ele já não tivesse dito que não treina time brasileiros mais. Chamamos quem então? Não adianta colocar a culpa dos nossos fracassos recentes na conta de dois ou três jogadores, e do técnico. 

A diretoria tem culpa, a gestão passada tem culpa, são 13 anos de culpas, dos quais sabemos que é pesado o fardo, queremos nós livrar dele, mas botar esse fardo em um jogador que acabou de assinar com o Grêmio? Ele tem culpa por estarmos a 13 anos sem títulos? Óbvio que não! 

Mas eu sinceramente não sei, o que esperar desse 2014. Temos chances de sair campeões do brasileiro com esse elenco? Talvez. Podemos ser campeões da copa do Brasil no comando de Enderson? Talvez. 

Eu não sei, não sabia nem o que escrever essa semana sobre o Grêmio, escrever sendo otimista é muito mais legal, mais bonito. Rende mais opções curtir. Mas é preciso também, ter uma opinião quando estamos em um momento ruim, delicado, ou em crise. 

Vejamos os próximos jogos do brasileiro, e aí saberemos o que esperar do Grêmio em 2014. Alegrias ou desespero? 

Segue o baile! 

Força Grêmio!

Nicolas Vargas

EU NÃO VEJO, E TU?

Quando o Grêmio venceu a Libertadores de 1995 eu tinha 16 anos e me lembro bem das cabeçadas fulminantes do Jardel estufando redes indiscriminadamente. Aquele era um time pobre de opções táticas e não tinha nenhuma estrela e, no entanto, foi campeão desbancando grandes clubes brasileiros e sul-americanos. Outra característica muito importante era que não chegava com tanta facilidade à meta adversária, mas quando chegava, a taxa de conversão em gols era altíssima! A cada 2 ou 3 finalizações era um gol garantido.

Certa vez, Galvão Bueno narrando disse algo como: “eles aprontam uma correria enorme no começo...” se referindo à forte marcação adiantada que o Grêmio fazia. Pegar todos os rebotes e toda e qualquer sobra de bola era lei e muitos gols saíam desse tipo de lance. No começo de cada jogo, o adversário que resistisse aos primeiros 20 minutos sem tomar gol poderia ter esperança de alguma coisa na partida, mas era difícil quem resistisse. A forte marcação na saída de bola que o Grêmio exercia (característica do Felipão até hoje) induziam até os adversários mais hábeis ao erro. A única forma de vencer o Grêmio era com toques rápidos de primeira para fugir da marcação, mas isso poucos times conseguiam e mesmo assim nem sempre ganhavam.

Quando o Grêmio se classificou às oitavas eu tive uma inexplicável certeza, dentro do meu coração azul, que seríamos campeões. Alguma coisa no ar me afirmava isso. A raça do time, a garra, a vontade que eu sentia em cada jogador confirmava o presságio. Colorados secavam jogo a jogo e eu dizia: “não adianta, esse caneco já é nosso”. E eu falava com a convicção de quem tem certeza absoluta, de quem tinha uma premonição, não era flauta, não! E a cada jogo que passava era a mesma coisa até que na final, no último jogo na Colômbia, os secadores vieram e eu lhes disse: “hoje empataremos em 1 x 1 com gol de Dinho de pênalti e seremos campeões”. Fica fácil lembrar e contar isso hoje sem ninguém para corroborar, mas foi o que falei antes do jogo e foi o que aconteceu. Fato que me rendeu o apelido de “mãe Diná” por alguns meses.

Eu não vejo e não sinto isso no time atual. Quero muito estar errado, mas o meu palpite é que passaremos pelo San Lorenzo aos trancos e barrancos e cairemos nas Quartas de final. A não ser que o time volte a ter a atitude indignada que teve na fase de grupos. Marcação frouxa, poucos chutes a gol e muitos erros de passe... não tem como! O Grêmio de 95 errava muitos passes também, pois sua técnica era medíocre, mas a raça e a marcação eram tamanhas que em qualquer erro de passe já tinha 2 na cobertura para recuperar a bola! E isso fazia TODA a diferença! Não tinha bola perdida! E eu não vejo isso hoje.

Ontem o Zé Roberto teve uma chance clara de marcar quando a bola cruzou a área e ele não se jogou na bola de cabeça como deveria. Barcos perdeu o tiro em 2 lances por medo de meter a bicuda na bola e ficou culpando o Dudu. Luan errou um passe bisonho que colocaria Barcos na cara do gol. Ele poderia até ter chutado forte a gol na esperança de um rebote caso a bola não entrasse, mas fez a única coisa que não podia: errar um passe. Chances claras desperdiçadas que me dizem que perderemos mais uma L. A. por displicência de técnico e jogadores.

Quero estar errado, mas não vejo como. E tu?

Saudações tricolores.

Fábio Guolo

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ATENÇÃO MÁXIMA! ESTAMOS EM CRISE?

As 3 últimas atuações do Grêmio foram extremamente lamentáveis. Jogamos mal, como um time inexperiente, cujo maior feito fosse ter ganho um estadual, não um time com camisa pesada, que carrega no peito uma estrela representando jogadores que um dia conquistaram a América, e depois o MUNDO.

Sou completamente contra o desespero e a tempestade em copo d'água que a imprensa e muitos torcedores têm feito, principalmente depois de ter perdido o Gre-Nal, que foi sim, triste e revoltante, porém longe de ser o fim do mundo, pra um time que fez a segunda melhor campanha da primeira fase da libertadores. Revolta-me ver as chances perdidas na cara gol, sim, mas me revolta mais ouvir da boca de jornalistas, comentaristas e profissionais da área esportiva a frase "a crise no Grêmio". É incoerente, é ignorância, é oportunismo. Tu faz uma série de jogos bons, faz uma baita campanha em uma competição continental, aí perde um campeonato estadual, e o técnico é incompetente, o goleiro sem experiência, o atacante amador. Tchê, PAREM de tentar criar crise no Grêmio!

O momento requer atenção? Claro! Afinal perder dois clássicos seguidos não é bom, estrear no campeonato nacional perdendo pra um time que não foi nada superior durante todo o jogo é ruim também. Mas atenção é diferente de desespero. Devemos rever os erros cometidos nós últimos jogos, e ter atenção pois vamos à Argentina enfrentar um dos 5 grandes do futebol platino, e se repetirmos o futebol dos últimos jogos, será um desastre completo. Uma eliminação na Libertadores sim, seria uma tragédia.

Desde que as chances de ganhar o campeonato nacional de 2013 se tornaram matematicamente impossíveis, nosso objetivo se tornou apenas um: classificação para a Libertadores, direto à fase de grupos. E conseguimos! A partir de então, todo mundo sabia o nosso foco em 2014: ganhar a Libertadores. Chegamos na final do charmoso gauchão e óbvio, queríamos ganhar, mas o objetivo principal do ano ainda segue sendo conquistar a América.

Então devemos nos manter atentos e não cair na onda vermelha, que nos coloca em um pedestal como favorito ao título da L. A. quando ganhamos 3 jogos seguidos para, logo depois, inventar uma crise na Azenha por perder o gauchão. Enderson precisa rever os jogos, 10, 20, 100 vezes, analisar o que foi falho, e melhorar. Quarta-Feira precisamos obrigatoriamente ganhar na cidade do tango e trazer maior tranquilidade pra Arena. Mas vamos deixar de fazer tempestade em copo d'água. Temos um continente para libertar, antes de criarmos uma "crise" no Grêmio!

Força, Grêmio querido! Queremos a copa!

Nicolas Vargas

VAI RECOMEÇAR A PALHAÇADA! DUVIDA?

Neste Sábado começa o Campeonato Brasileiro 2014, uma das competições mais controversas de todos os tempos e que ao longo dos anos acumula extenso histórico de campeões ilegítimos, viradas de mesa no tapetão, times que pagam e/ou armam esquemas para não serem rebaixados, árbitros despreparados e/ou malintencionados que mudam resultados de jogos e outros escândalos. Vale destacar que depois de instituída a fórmula dos pontos corridos, ficou mais fácil manipular resultados sem “dar na vista” demais, mas isso é assunto muito extenso e se eu fosse fazer uma análise a fundo sobre tudo o que já aconteceu e o que deveria ou não ter acontecido eu teria que escrever um livro e não um simples artigo como este. Portanto, ater-me-ei a ponderar sobre o que podemos esperar da competição que se inicia baseado

É SÉRIO ISSO? POIS VÃO TODOS À MERDA!

É sério que os gremistas vão ficar aí chorando por ter perdido mais um gauchão, mais um “ruralito”, mais um “Gre-nal-zito”? Neguinho que se diz gremista queimando a camisa do time; idiotas querendo a cabeça do Enderson por causa disso; imprensa gaúcha enfiando crise goela abaixo do Grêmio e os torcedores fraquinhos de cabeça aceitando tudo! É uma falácia! Vão todos à merda, vocês que têm essa postura vergonhosa!

Obrigação de tirar 10!

Finalmente estamos fazendo uma campanha de campeão na libertadores, felizmente em meus últimos textos eu pude elogiar o elenco do Grêmio e suas atuações na Libertadores da América. Já ultrapassamos o número de pontos feitos em 95.

SÓ POR HOJE

Só por hoje não tiraremos aquele sarro tradicional diário do nosso coirmão, o Sport Club Internacional. Esse será nosso presente de aniversário ao irmão mais novo, que está de aniversário hoje. Parabéns, Inter, pelos teus 105 anos de vida. Parabéns de um gremista que te odeia com todas as forças, mas que reconhece que o Grêmio não seria o Grêmio sem ti.

NÃO TÁ MORTO QUEM PELEIA!

A semana começou cinza e feia aqui em Araucária. Difícil quem acorde sorrindo aos quatro cantos depois de perder um grenal histórico, dentro de casa, e como perdemos. Grenal é importante, sempre vai ser. Independente da posição na tabela, da divisão que um ou outro estão jogando, grenal sempre vai ser grenal, na visão de muitos o clássico mais disputado e bonito do Brasil, e um dos maiores do mundo. 

INTER DÁ A VIDA E GANHA NA ARENA

Rafael Moura cabeceia sozinho sendo assistido por gremistas que chegavam pelo outro lado. Inaceitável.

Claro que o resultado não é nenhum absurdo. O Grêmio jogou melhor no 1º tempo e terminou ganhando de 1 x 0. O Inter voltou bem melhor no 2º tempo e virou para 2 x 1. Ponto.

Entretanto, o que me chamou a atenção foi que o Inter jogou a vida nesse jogo, deu o sangue na volta para o 2º tempo ao contrário do Grêmio, nitidamente

INTER SERÁ TESTADO PELA PRIMEIRA VEZ NO ANO

Gre-Nal é clássico e em clássico não existem favoritos. Por mais que o GloboEsporte.com afirme que o Grêmio está melhor (e eu concorde), precisamos admitir que em clássico o favoritismo dificilmente comparece. Não entrarei no mérito de por que o Grêmio está melhor e nem é meu intento me prolongar demais.

GANHAREMOS HOJE! DUVIDA? ENTÃO CLIQUE E ENTENDA.

O jogo na Arena foi tenso, disputado, peleado. E o Grêmio teve mais volume de jogo, todos vimos. Não marcamos vários gols por muito pouco, mas também por um fato que é evidente: o Newell's veio para se defender mais do que para atacar. Mesmo que digam que não e que, na prática, tenham chegado algumas vezes à meta tricolor é evidente que todo time que joga fora de casa tem uma preocupação a mais com a defesa. Ainda mais que o adversário era o Grêmio, invicto e

PELEIA CONTRA LOS HERMANOS

O Grêmio vem convencendo! 

As duas partidas que jogamos pela LA tornam difícil a missão de segurar a empolgação, o grupo vem matando a pau! E pra quem espera ansioso há anos um Grêmio "copero" de novo, essa amostra de raça e objetividade dos últimos jogos, renova as esperanças de mais uma copa. 

Esse Grêmio está tendo

ACUSAÇÕES DE RACISMO DE MÃOS DADAS COM A IGNORÂNCIA

Patética a atual discussão, que novamente vem à tona, sobre a alcunha de “macaco” dada pelos gremistas aos colorados. O racismo é repulsivo, sim e mais do que isso, é crime inafiançável sob a luz das leis nacionais atuais. Não obstante, taxar gremistas de racistas sem o devido conhecimento da causa é de uma ignorância atroz, covarde e absoluta.

Não vou levantar a bandeira do esclarecimento mais uma vez porque já deu. Faço parte dos gremistas que já cansaram de explicar que chamar colorado de macaco NÃO TEM NADA A VER COM RACISMO, nem mesmo na origem. Racismo é o que fizeram com o Tinga na L.A. ou o que fizeram com o Roberto Carlos na Rússia. Isso é racismo!

Os próprios torcedores colorados já assumiram a alcunha de “macaco” indo a seu próprio estádio travestidos como tal e, em muitos casos, imitando macacos nas arquibancadas (procure no YouTube). O próprio time já adotou OFICIALMENTE o macaco como mascote inclusive fazendo enquete para que os torcedores escolhessem o nome da mascote: “Escurinho”. Portanto, PONTO FINAL para essa discussão ridícula! Quem quer saber a origem da alcunha que pesquise, pois existem MILHARES de artigos que explicam isso, inclusive com fotos e fontes para lá de confiáveis.

Quem quiser continuar a taxar gremistas de racistas por causa disso conviva com o fato de ser um IGNORANTE incapaz de pesquisar e levantar a verdade por traz dos fatos. Ou seja, BURRO mesmo e burrice também não tem nada a ver com raça. Mas se tem capacidade de buscar a verdade e não o faz é um VADIO HIPÓCRITA E APROVEITADOR que se vale da atual situação das polêmicas racistas para deturpar imagem alheia, ou seja, do Grêmio e dos gremistas, nesse caso.

E aos negros que jogam e já jogaram, não só no Grêmio, mas no Inter e em todos os clubes do Brasil: os mais sinceros respeitos do Florete do Mosqueteiro! E tenho certeza que falo por TODOS os gremistas! Vocês são todos HERÓIS por aguentarem o que aguentam dos racistas filhos da puta que existem por aí e ainda jogarem tão bem. Vocês mostram na bola que esse preconceito racial não tem razão de existir.

Sem mais.

Saudações tricolores.

Fábio Guolo

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A VERDADE DÓI, MAS SÓ PARA OS BURROS

Tenho acompanhado estarrecido o desenrolar do último jogo do Grêmio em que perdemos para o São Paulo de Rio Grande. Por quê? Como diria nosso amigo Jack: “vamos por partes”.

1) Perdemos. Sem problema. É só gauchão, não vale nada e é, como diz Lucas Von, “charmoso” apenas por faltar adjetivo melhor. O que me causa espanto é a diretoria gremista se prestar a levar jogadores titulares para jogarem em um potreiro como aquele. E mais espanto ainda por a FGF e o árbitro liberarem o jogo no dito campo.

2) O árbitro errou feio ao assinalar o pênalti que deu vitória ao São Paulo e até aí tudo bem, pois errar é humano. Depois da partida é claro que o juiz ouviu todo tipo de crítica inclusive a de Rui Costa que não continha nenhuma ofensa de cunho pessoal, mas sim de cunho profissional (confira aqui). Só que o sindicato dos árbitros teve o descaramento de sair em defesa de seu afiliado e publicou nota de repúdio ameaçando Rui Costa!

3) O departamento jurídico tricolor ainda está “pensando” se vai denunciar o árbitro à FGF para que não apite mais jogos do Grêmio. Ora, pois trata-se do mesmo que já marcou pênalti duvidoso no fim do jogo do Grêmio contra o Brasil de Pelotas e o Grêmio ainda está “pensando”? Já era para estar denunciado! Deixem de ser molengas!

O tal sindicato perdeu ótima oportunidade de calar-se. Em vez de buscar melhorar seu quadro de arbitragem lançam notinhas ofendidinhos. Ora, Rui Costa não disse que o árbitro “roubou” e não falou nada que atentasse contra a honestidade da pessoa. O dirigente só ressaltou a incompetência profissional do homem e isso se comprova por imagens e testemunhas. Se o cara é honesto, malintencionado ou não, são outros quinhentos, mas não vi ninguém do Grêmio afirmar nada do tipo.

São Paulo: em vez de ficarem aí “brabinhos” porque chamam teu campo de potreiro, baixem a cabeça e tratem de melhorá-lo que ninguém mais criticará.

FGF: trate de melhorar o campeonato para a próxima temporada se não gosta que ele seja tratado como a porcaria que é, pois para Grêmio e o Inter o gauchão tem só um mérito: treinar titulares e revelar jogadores. Por isso, os titulares, quando jogam (por força de contrato dos times com federação e tv), têm mais é que tirar o pé mesmo. Imagine um Luan contundido por causa de um campeonato que não vale nada jogando num potreiro. Melhor nem pensar!

Senhor árbitro: se fores honesto de verdade (no que acredito), trate de fazer um curso de reciclagem em vez de falar grosso com os outros por te chamarem a atenção por teu serviço malfeito.

Por fim, devo explicar o título do texto. Sei que as críticas que fiz acima são duras, mas elas não servirão para nada se cada criticado não tomar atitude de deixar o orgulho de lado, colocar a mão na consciência e parar para pensar, sem pudores e sem preconceitos no que podem fazer para melhorar. Sei que palavras duras as vezes machucam como pedras, mas o que se pode fazer de melhor com pedras é construir uma fortaleza. Quem não consegue tirar lições dos próprios erros é justamente o burro ao qual me refiro.

Então a pergunta é: vais continuar "brabinho", "bicudinho", com as críticas, seu burro? Ou vais tirar proveito delas para estudar, aprender, evoluir e minimizar teus próprios erros, pessoa inteligente? Resposta nos próximos capítulos da novela.

Saudações tricolores.

Fábio Guolo

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DE 1995 PARA 2014

Foi na gloriosa e saudosa década de 90, o ano era precisamente 1995, pouco mais de 3 anos depois que nasci. A competição era a Libertadores da América, velha conhecida do Grêmio. Do do Grêmio porque eu não sabia do que se tratava na época. Época essa, em que eu mal-e-mal andava, ainda não escrevia e provavelmente usava fraldas. Mal tinham idade suficiente para entender de futebol, quando eu ainda não me limpava sozinho. Mas já vestia o manto, presente de meu velho pai, Sr. Heleno, camisa essa que guardo até hoje, e pretendo vestir meu filho dentro de alguns anos quando for a vez dele usar fraldas.

Sou muito de acreditar em destino, sou meio supersticioso as vezes, de jogar no bicho, placa de carro, tenho a quem puxar, Tio Paulo de Erechim não me deixa mentir. Acredito que façanhas como a batalha dos aflitos possam ser repetidas, acredito em empates aos 47 do segundo tempo, todo Gremista acredita enquanto ainda temos segundos de partida.

Tal confiança, superstição ou crença no passado, me fez sentir um frio na barriga, comparando nossa campanha na libertadores de 95, com a campanha que iniciamos nessa libertadores de 2014, vencendo o "copeiro" Nacional do Uruguai fora de casa, com um Parque Central fervendo.

Bola cruzada na área, GOL! De cabeça, do camisa 16. O que muda é a posição do goleador, de atacante para volante. De 1995, para 2014.

Tu ai, tricolor com mais de 30 anos! Não te arrepia essa ''coincidência''? Não te dá uma esperança de que a história se repita? Não te vem à cabeça a imagem do Capitão América, sendo substituído por Barcos, erguendo a taça?

Depois de assistir o Grêmio que jogou contra o Nacional, com a cara da Libertadores, pressionando, atacando, marcando, brigando, e comparando com o time de 95, eu respiro fundo e tento segurar a empolgação. Até porque, como eu disse no meu último texto, o Grêmio se comporta diferente a cada jogo. O Grêmio que bateu o Nacional em casa, não se compara ao do último Gre-Nal, que estava preocupante. Mas o atual Grêmio, vem convencendo, e empolgando. Espero que a atuação se repita contra o Nacional de Medelin, e nos jogos que seguem.

Sei que temos uma longa peleia pela frente, mas a esperança e a confiança, essas estão difíceis de controlar.

VAMOS, GRÊMIO QUERIDO!

A MÍSTICA ESTÁ DE VOLTA! MAIS FORTE DO QUE NUNCA!

Para quem, como eu, acompanhou jogo a jogo aquele Grêmio de 1995 sabe que o momento atual tem semelhanças para lá de gritantes com o daquela época. E até mesmo algumas com a do Grêmio de 1983, ano do nosso primeiro caneco continental.

Para começar, o presidente do clube é o mesmo das duas conquistas anteriores: Fábio Koff.

Em seguida vem a mítica camisa 16: de Tarciso, o Flecha Negra, em 1983, de Jardel em 1995 e que agora ressurge envergada pelo raçudo paraguaio Riveros. Só o cara que fez nosso primeiro gol nessa Libertadores. E, a propósito, é paraguaio. Outra coisa em comum com o time de 1995 e, se levarmos em conta jogadores castelhanos em geral, é ponto comum também com o time de 1983.

Depois, o time sem grandes estrelas (incluindo o técnico), falível, com reforços da base, com aproveitamento de refugos, negócios de oportunidade e com melhorias que se fazem necessárias. Ponto também comum com os times de 1995 e 1983. Talvez muitos não saibam disso hoje por verem apenas vídeos com o melhores lances, por não serem nascidos ou serem crianças demais na época, mas é a pura verdade. Aqueles times também eram assim e, como o de hoje, poucos acreditavam neles.

As dificuldades, o temor e o respeito dos adversários também são pontos equivalentes. Desde o começo se diz que estamos em um “grupo da morte” e eu venho dizendo: só é “da morte” porque estamos nele. E é assim que nossos adversários nos veem: como um dos mais fortes e mais respeitáveis do grupo. Eles também nos temiam e nos respeitavam em 1995. Ontem, depois do jogo, vários jornais uruguaios banharam o Grêmio com palavras de respeito e admiração. E os adversários idem, declarando que “...não é fácil enfrentar o Grêmio...” e coisas do tipo. Ora, não se enganem: assim como em 1995, tal postura tornará nosso caminho mais árduo, pois todos jogarão suas vidas contra o Grêmio.

A raça gaucha, sem acento mesmo, pois me refiro à raça da qual o gaúcho brasileiro descende, que é a do campeiro castelhano, também se faz presente. Não só nos pés dos garotos gaúchos da base, mas também com os cinco estrangeiros castelhanos que temos no grupo. E a essa cultura se fundem jogadores de outras regiões do Brasil como Zé Roberto, Pará e Edinho que tanto quanto contribuem com seus estilos próprios, assimilam a raça gaúcha. Assim como aconteceu em 1995 e em 1983. E isso justifica o que noticiou o "Ovación" do Uruguai ontem: "Grêmio deixou sua marca...são aguerridos, marcam, às vezes com muita força...se diferenciam do resto do seu país, embora tenha o bom trato com a bola também como característica".

E a sorte? É decisiva, é claro! Lembro-me muito bem que após certas partidas de 1995 algumas coloridas me falavam: “levaram sorte!” ou “ganharam na cagada, heim!” ou coisas do gênero. E eu respondia: “não basta ser bom, tem que ter sorte. Time que só é bom não ganha título”. Ontem levamos a sorte de o árbitro errar a nosso favor ao não marcar pênalti com a mão de Barcos na bola. E creio que os árbitros virão com tudo para prejudicar os brasileiros nessa Libertadores pois, além de não termos representantes brasileiros na categoria, os brasileiros ganharam 6 das últimas 9 edições, as últimas 4 em sequência. Ou seja, se ganhar mais uma serão 7 em 10 (5 em sequência) e é notório que a Conmebol não vê isso com bons olhos. Mas o que importa é que nunca vi um time ser campeão sem uma boa dose de sorte. E a julgar por ontem, tomara que ela esteja ao nosso lado como esteve em 1983 e 1995.

Assim será nossa L.A.: difícil, suada, peleada contra tudo e contra todos. Podemos esperar que sejamos até roubados e agredidos, mas temos tudo para superar todas as dificuldades.

Eu acredito!

Saudações tricolores.

Fábio Guolo

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ADVERSÁRIO: NACIONAL; COPETIÇÃO: CONTINENTAL

Passada a primeira prova de fogo de 2014, hoje é dia da segunda. A estreia tricolor na Libertadores é, curiosamente, contra outro tricolor – e clube-irmão: o Nacional de Montevidéu, tricampeão da América. O grupo 6 (que, verdade seja dita, está mais para “666”) do torneio, além de Grêmio e Nacional, é composto por Newell’s Old Boys, provavelmente o time mais técnico da competição e semifinalista da edição anterior, e Atlético Nacional de Medellín, adversário sobre o qual o Grêmio conquistou o bicampeonato da Libertadores, em 1995. Portanto, quatro clubes repletos de tradição.

O Gre-Nal do último domingo já legou algumas impressões para o desafio de hoje à noite. Se, por um lado, Pará não vem bem e o sistema defensivo, diferentemente do Grêmio de Renato, tem “feito água”, por outro, afirmações individuais como Wendell e Luan, além do crescimento de produção de Barcos, são aspectos altamente positivos a serem ressaltados. Marcelo Grohe, conforme escrevi há algumas semanas, tem mostrado por que já merecia a titularidade no gol gremista havia tempos.

O time titular deve ser o mesmo que iniciou o clássico: Marcelo Grohe; Pará, Rhodolfo, Werley e Wendell; Edinho, Riveros, Ramiro e Zé Roberto; Luan e Barcos. Boas opções de banco, como Maxi Rodríguez – responsável pela bela jogada que originou o pênalti convertido por Barcos no Gre-Nal – e Jean Deretti, podem ser de grande valia conforme a dificuldade do jogo de hoje. O Parque Central, que comporta 25 mil pessoas, diferentemente das 60 mil do tradicionalíssimo Centenario, certamente será um caldeirão no qual o time de Enderson Moreira terá de se desdobrar para sair vivo.

PREOCUPAÇÃO REDOBRADA

Assistindo o Grêmio que deu um baile no Aimoré, o torcedor tricolor conseguiu vislumbrar um cenário empolgante para os próximos jogos. E ai então veio o jogo contra o Juventude, e por ultimo o Grenal, e a preocupação voltou a fazer parte de nossa rotina.

O que acontece com o nosso elenco? Porque o barcos tenta fazer futebol arte, se nem o básico de forma feia temos conseguido com eficiência? Porque nossos arremates a gol são fracos e sem objetividade? Porque continua faltando raça, e garra mesmo com nosso apoio jogo após jogo? O que está faltando afinal? Somos a torcida mais fanática do Brasil, a maior e mais vibrante do Sul do país, e porque não estamos vendo a mesma efetividade em campo?

Estou ansioso para a estréia na Libertadores, sempre fico ansioso, aquela mística como se cada jogo fosse uma final, já tá tomando conta de nossas cabeças, mas não consigo me sentir confiante. Se diante de Juventude e Inter tivemos um desempenho fraco, penso como será diante do Newell's, ou dos hermanos do Nacional. Estamos acostumados a ver um Grêmio em um jogo, e outro Grêmio completamente diferente no jogo seguinte. Mas e na LA, que Grêmio será que assistiremos jogar? Um Grêmio como o de 95, ou como o de 2013 eliminado pelo Santa Fé? Essa dúvida me tira o sono.

Outra coisa que vai preocupar nessa LA, é o assunto arbitragem! Não tem NENHUM membro brasileiro na comissão de arbitragem para essa Copa. Nenhum brasileiro estará presente para conferir e acompanhar os bastidores, e as escalações. Críticos e comentaristas alertam para a possível roubalheira a qual nós estaremos sujeitos. Se eventualmente um clube brasileiro levar o caneco para casa esse ano, será o 7º título em 10 edições da competição, sabemos que a CONMEBOL não quer que isso aconteça, então preparem-se! A peleia vai começar!

Que venha essa tão esperada estréia, que venha quinta feira! Veremos quais emoções nos esperam nos próximos meses.

Dale tricolor!

Nicolas Vargas

GRE-NAL À VISTA, MAS QUE SE LASQUE O GAUCHÃO!

Crédito: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/esportes/ultimas-noticias/tag/os-flautistas/

Sempre fui daqueles que defende a ideia de que o Grêmio não deveria mais disputar o gauchão com time principal. Nunca mais! Na prática, esse campeonato só serve para contundir jogadores e causar transtornos como aqueles de Caxias do Sul que ainda renderão muita dor de cabeça.

Não sei como estão, para esse ano, os valores das premiações para campeão e vice do gauchão, mas, segundo Luiz Zini Pires do blog Bola Dividida, para 2012 esse valor era de meros 300 mil para o campeão e 100 mil para o vice. Ora, é sensato supor que o valor para 2014 não passe dos 500 mil. Para Inter e Grêmio é pouco.

Se o Grêmio for vice-campeão pode ter que usar o prêmio só para pagar a multa de Caxias, que pode chegar a 100 mil. Se for campeão o prêmio não chegará a cobrir os prejuízos com multa e por jogar de portas fechadas, caso venha a punição. E é provável que venha.

Mas daí vem o Gre-Nal e a velha rixa se acirra novamente. Ô rixa desmedida! Os colorados estão com 100% de aproveitamento mesmo jogando com times mistos. Tais números fazem os gremistas quererem que nosso tricolor acabe com eles e baixe a crista colorida deles. E a forma mais provável de se fazer isso é lançando mão dos titulares. É claro!

E pergunto: vale a pena fazer isso para baixar a crista das coloridas? Para jogar um campeonato tão desvalorizado? Talvez até valha. No último Gre-Nal do ano passado o jogo foi bom, corrido, sem grandes faltas, ataque pra lá, ataque pra cá, jogo limpo, na bola o tempo todo! Bonito de se ver! E foi um empate.

Não obstante, imaginem perder, nesse jogo, um titular como Rodolfo, Barcos, Wendel, Maxi e por aí vai. Não quero nem pensar nisso! O salário do Barcos gira em torno dos 700 mil, ou seja, o prêmio do gauchão não paga um mês de salário dele. Imaginem barcos recebendo 1 mês parado por causa de uma contusão sofrida no gauchão. Não dá né, gente!

Portanto, acho que até vale a pena entrar com titulares, mas não para jogar pela vida. Jogar, sim, mas não dar o sangue, não comer grama, nada disso! Isso deve ser reservado para a Libertadores. Entrar com os titulares para lhes dar ritmo de jogo contra um adversário mais duro e, no intervalo fazer 3 substituições para dar a mesma condição aos reservas. Quem sabe, talvez, até poupar o Zé Roberto para não lhe dar uma canseira. E só.

E quanto ao placar? Vitória, se vier, melhor. Se não vier, segurar um empate tá ótimo.

No mais, quero é que esse gauchão se lasque!

EM TEMPO:

Kleber provavelmente não joga por causa de lesão sofrida no joelho no jogo contra o Veranópolis (seu salário: ~500 mil). Ao mesmo tempo que vejo se concretizar aqui o que acabei de falar acima, não posso deixar de agradecer a oportunidade que outros jogadores terão no lugar do Gladiador, que para mim é um “bundeador”. Sinceramente, na minha opinião, a despeito da vinda de Dudu, se Enderson der uma oportunidade para qualquer um dos reservas o Gladiador não volta mais à titularidade, quiçá ao time. Acredito muito nisso.

Saudações tricolores.

Fábio Guolo

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TORCEDOR BABACA PODE FODER COM O GRÊMIO NA L.A.

Fortes palavras? Talvez. Não gostou? Foda-se!

Quantos exemplos já tivemos de torcedores babacas, irresponsáveis e até mesmo BANDIDOS que prejudicaram seu time com atitudes como a do torcedor que atirou rojões no goleiro do Juventude? QUANTOS EXEMPLOS, me respondam!

Entrevisões

Desfazer-se de Souza para ter, em definitivo, Rhodolfo; trazer Júlio César com vistas à Libertadores (de interesse do Grêmio) e à Copa do Mundo (de interesse dele, hoje reserva no inexpressivo Queens Park Rangers, recém-rebaixado à Segunda Divisão inglesa). Os últimos dias andam agitados no Olímpico, ou na Arena – em suma, no Grêmio.

Grohe x Julio César

O assunto do dia foi esse! Desde manhã tenho acompanhado os boatos vindos da Inglaterra, país onde atua ou atuava o goleiro Julio César. Segundo o jornal inglês Daily Mail, o goleiro que era reserva no Queens Park Rangers, havia sido sondado pela diretoria tricolor, e estava feliz quase assinando o contrato. O alvoroço se formou, uns contra, uns a favor, uns sem entender, noticia daqui, notícia de lá.
Rui Costa afirmou que nosso goleiro para a libertadores é Grohe, e no meio da tarde o presidente Koff disse que não existe a mínima possibilidade do goleiro da seleção brasileira vestir a tricolor. Até o momento, diversas especulações, e nada concreto.

O fato é: Não temos goleiro para substituir Marcelo Grohe na Libertadores da América. Se por uma infelicidade Grohe se machuca ou é suspenso, teremos que apostar em Busatto, para um jogo decisivo da competição, e ai sim, haja coração. Só existe um cenário no qual eu apoio a vinda de Julio César para o Grêmio, o banco. Não me venham com essa de goleiro bom, goleiro de seleção, experiente para a libertadores, porque esse filme eu já vi. Ele é sim, tudo isso, um baita goleiro, mas não é justo com um jogador da base como Marcelo Grohe, gremista, que dá o sangue se preciso pelo Grêmio, ser jogado para escanteio pela segunda vez.

Quando Victor foi literalmente mandado embora pelo então presidente Paulo Odone, Grohe viu seu momento! Fez jogos incríveis, mostrou que era capaz, fomos a Libertadores, e ai surgiu o papo de que ele não tinha experiência para a competição. Trouxemos Dida, goleiro de seleção brasileira, experiente, aposentado praticamente. Não me queixo de sua atuação durante o tempo em que foi o arqueiro tricolor, o problema foi a ausência de Marcelo Grohe. Decidimos não renovar com Dida, que foi para o co-irmão. Feito! Marcelo Grohe finalmente vai ter a sua chance, de nos defender na  Libertadores. E ai surge esse boato, vindo do outro lado do atlântico, que um goleiro da expressão de Julio César estava assinando contrato. Certamente não viria para ser banco.

Em uma situação como essa, se realmente Julio César viesse para ser titular, acabaria com o bom clima que temos no elenco atual, e eu não me surpreenderia, tampouco julgaria se Grohe decidisse mudar de clube, onde pudesse ser valorizado. Paciência e tolerância tem limites.

Grohe deve ser titular na libertadores, tem condições e merecimento pra isso. Mas não, não estamos bem servidos de goleiros como dizem, precisamos de um goleiro experiente para substituir Grohe se preciso for, mas um goleiro experiente que aceite ser banco, e não espere a folha salarial parecida com a do pirata.

Esperaremos o final dessa novela nas próximas horas.

Grohe, estamos contigo!

Nicolas Vargas

NOSSOS LIBERTADORES JÁ ESTÃO EM AÇÃO

Impossível escrever qualquer coisa sobre o Grêmio hoje sem citar a retumbante vitória de ontem sobre o Aimoré. Primeiro jogo dos titulares na temporada, ainda que com alguns desfalques importantes. É claro que o Gauchão não é um grande parâmetro, mas esse primeiro jogo já deixou claro que a vontade do Grêmio para a temporada é muito maior, que a tendência será a de atacar mais. Já ficou claro que Barcos será outro com o esquema que o favorece, que Maxi está mais do que pronto e que o excesso de descanso que Luxemburgo e Renato proporcionavam aos atletas atrapalhava mais do que ajudava. Nunca vi, de forma lícita, resultado sem trabalho (treinamento, nesse caso).

E o jogo que vi ontem confirmou muitas das coisas que eu venho falando faz um ano. É fácil, hoje, exaltar o Barcos, mas eu sempre o defendi e esse blog está cheio de textos que comprovam. Kleber, pelo contrário, sempre foi o lado improdutivo do ataque do Grêmio. Os números comprovam que sempre foi mais improdutivo do que Barcos. Tanto que ontem só marcou porque deixaram-no bater um pênalti sendo que já perdera no primeiro tempo chances claras de gols além de, por ser fominha, deixar de colocar Wendell na cara do gol em lance que se desenhava claro.

Já o time B cumpriu seu papel: ajudou o time A a se preparar melhor perdendo uma e ganhado outra sem a mínima obrigação de nada. Apenas com a vontade dos meninos de ter uma vitrine. Já o time A não fez nada além da obrigação: treinou duro em uma pré-temporada classificada como “infernal” por alguns e goleou no gauchão.

E para a Libertadores?

Não sei se poderemos esperar goleadas para a competição continental, mas algumas coisas eu sei que podemos esperar desse time para a temporada que se inicia (podem anotar e me cobrar depois):

• Barcos começará a fazer muitos gols
• Maxi empilhará ótimas atuações, será convocado para a seleção Uruguaia e jogará a Copa
• Wendell mostrará que está no nível de Alex Telles, senão acima
• Edinho será destaque entre os volantes
• não sofreremos mais tanto contra times muito inferiores.

Quanto ao nosso grupo da LA, tido como o “o grupo da morte” na competição, pensem: o grupo só é “da morte” porque estamos nele. Senão, seria um grupo normal. E justamente por ser um grupo difícil é que requer mais atenção, mais preparo e mais entrega por parte dos jogadores. Os treinos já estão pesados e, pelo jogo de ontem, já deu pra ver que o nível de entrega é outro. Nunca fomos campeões de forma fácil, nunca ganhamos com jogadores e técnico de renome no elenco e nunca éramos favoritos quando ganhamos. O quadro está exatamente assim nesse ano e considero tudo isso como ótimos presságios.

É cedo para julgar, para fazer previsões? Talvez seja, mas pelo que vi ontem podem esperar: o Grêmio desse ano será até mais ofensivo do que foi ontem, pois não esqueçamos: Zé Roberto não jogou. Teremos um time jogando para frente sem esquecer de marcar forte ou, pelo menos, um time que busque isso a todo tempo.

E não é isso que todos nós, gremistas, queremos?

Saudações tricolores.

Fábio Guolo

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