23 de fev. de 2014

DE 1995 PARA 2014



Foi na gloriosa e saudosa década de 90, o ano era precisamente 1995, pouco mais de 3 anos depois que nasci. A competição era a Libertadores da América, velha conhecida do Grêmio. Do do Grêmio porque eu não sabia do que se tratava na época. Época essa, em que eu mal-e-mal andava, ainda não escrevia e provavelmente usava fraldas. Mal tinham idade suficiente para entender de futebol, quando eu ainda não me limpava sozinho. Mas já vestia o manto, presente de meu velho pai, Sr. Heleno, camisa essa que guardo até hoje, e pretendo vestir meu filho dentro de alguns anos quando for a vez dele usar fraldas.

Sou muito de acreditar em destino, sou meio supersticioso as vezes, de jogar no bicho, placa de carro, tenho a quem puxar, Tio Paulo de Erechim não me deixa mentir. Acredito que façanhas como a batalha dos aflitos possam ser repetidas, acredito em empates aos 47 do segundo tempo, todo Gremista acredita enquanto ainda temos segundos de partida.

Tal confiança, superstição ou crença no passado, me fez sentir um frio na barriga, comparando nossa campanha na libertadores de 95, com a campanha que iniciamos nessa libertadores de 2014, vencendo o "copeiro" Nacional do Uruguai fora de casa, com um Parque Central fervendo.

Bola cruzada na área, GOL! De cabeça, do camisa 16. O que muda é a posição do goleador, de atacante para volante. De 1995, para 2014.

Tu ai, tricolor com mais de 30 anos! Não te arrepia essa ''coincidência''? Não te dá uma esperança de que a história se repita? Não te vem à cabeça a imagem do Capitão América, sendo substituído por Barcos, erguendo a taça?

Depois de assistir o Grêmio que jogou contra o Nacional, com a cara da Libertadores, pressionando, atacando, marcando, brigando, e comparando com o time de 95, eu respiro fundo e tento segurar a empolgação. Até porque, como eu disse no meu último texto, o Grêmio se comporta diferente a cada jogo. O Grêmio que bateu o Nacional em casa, não se compara ao do último Gre-Nal, que estava preocupante. Mas o atual Grêmio, vem convencendo, e empolgando. Espero que a atuação se repita contra o Nacional de Medelin, e nos jogos que seguem.

Sei que temos uma longa peleia pela frente, mas a esperança e a confiança, essas estão difíceis de controlar.

VAMOS, GRÊMIO QUERIDO!

14 de fev. de 2014

A MÍSTICA ESTÁ DE VOLTA! MAIS FORTE DO QUE NUNCA!



Para quem, como eu, acompanhou jogo a jogo aquele Grêmio de 1995 sabe que o momento atual tem semelhanças para lá de gritantes com o daquela época. E até mesmo algumas com a do Grêmio de 1983, ano do nosso primeiro caneco continental.

Para começar, o presidente do clube é o mesmo das duas conquistas anteriores: Fábio Koff.

Em seguida vem a mítica camisa 16: de Tarciso, o Flecha Negra, em 1983, de Jardel em 1995 e que agora ressurge envergada pelo raçudo paraguaio Riveros. Só o cara que fez nosso primeiro gol nessa Libertadores. E, a propósito, é paraguaio. Outra coisa em comum com o time de 1995 e, se levarmos em conta jogadores castelhanos em geral, é ponto comum também com o time de 1983.

Depois, o time sem grandes estrelas (incluindo o técnico), falível, com reforços da base, com aproveitamento de refugos, negócios de oportunidade e com melhorias que se fazem necessárias. Ponto também comum com os times de 1995 e 1983. Talvez muitos não saibam disso hoje por verem apenas vídeos com o melhores lances, por não serem nascidos ou serem crianças demais na época, mas é a pura verdade. Aqueles times também eram assim e, como o de hoje, poucos acreditavam neles.

As dificuldades, o temor e o respeito dos adversários também são pontos equivalentes. Desde o começo se diz que estamos em um “grupo da morte” e eu venho dizendo: só é “da morte” porque estamos nele. E é assim que nossos adversários nos veem: como um dos mais fortes e mais respeitáveis do grupo. Eles também nos temiam e nos respeitavam em 1995. Ontem, depois do jogo, vários jornais uruguaios banharam o Grêmio com palavras de respeito e admiração. E os adversários idem, declarando que “...não é fácil enfrentar o Grêmio...” e coisas do tipo. Ora, não se enganem: assim como em 1995, tal postura tornará nosso caminho mais árduo, pois todos jogarão suas vidas contra o Grêmio.

A raça gaucha, sem acento mesmo, pois me refiro à raça da qual o gaúcho brasileiro descende, que é a do campeiro castelhano, também se faz presente. Não só nos pés dos garotos gaúchos da base, mas também com os cinco estrangeiros castelhanos que temos no grupo. E a essa cultura se fundem jogadores de outras regiões do Brasil como Zé Roberto, Pará e Edinho que tanto quanto contribuem com seus estilos próprios, assimilam a raça gaúcha. Assim como aconteceu em 1995 e em 1983. E isso justifica o que noticiou o "Ovación" do Uruguai ontem: "Grêmio deixou sua marca...são aguerridos, marcam, às vezes com muita força...se diferenciam do resto do seu país, embora tenha o bom trato com a bola também como característica".

E a sorte? É decisiva, é claro! Lembro-me muito bem que após certas partidas de 1995 algumas coloridas me falavam: “levaram sorte!” ou “ganharam na cagada, heim!” ou coisas do gênero. E eu respondia: “não basta ser bom, tem que ter sorte. Time que só é bom não ganha título”. Ontem levamos a sorte de o árbitro errar a nosso favor ao não marcar pênalti com a mão de Barcos na bola. E creio que os árbitros virão com tudo para prejudicar os brasileiros nessa Libertadores pois, além de não termos representantes brasileiros na categoria, os brasileiros ganharam 6 das últimas 9 edições, as últimas 4 em sequência. Ou seja, se ganhar mais uma serão 7 em 10 (5 em sequência) e é notório que a Conmebol não vê isso com bons olhos. Mas o que importa é que nunca vi um time ser campeão sem uma boa dose de sorte. E a julgar por ontem, tomara que ela esteja ao nosso lado como esteve em 1983 e 1995.

Assim será nossa L.A.: difícil, suada, peleada contra tudo e contra todos. Podemos esperar que sejamos até roubados e agredidos, mas temos tudo para superar todas as dificuldades.

Eu acredito!

Saudações tricolores.

Fábio Guolo
.

.

13 de fev. de 2014

ADVERSÁRIO: NACIONAL; COPETIÇÃO: CONTINENTAL


Passada a primeira prova de fogo de 2014, hoje é dia da segunda. A estreia tricolor na Libertadores é, curiosamente, contra outro tricolor – e clube-irmão: o Nacional de Montevidéu, tricampeão da América. O grupo 6 (que, verdade seja dita, está mais para “666”) do torneio, além de Grêmio e Nacional, é composto por Newell’s Old Boys, provavelmente o time mais técnico da competição e semifinalista da edição anterior, e Atlético Nacional de Medellín, adversário sobre o qual o Grêmio conquistou o bicampeonato da Libertadores, em 1995. Portanto, quatro clubes repletos de tradição.

O Gre-Nal do último domingo já legou algumas impressões para o desafio de hoje à noite. Se, por um lado, Pará não vem bem e o sistema defensivo, diferentemente do Grêmio de Renato, tem “feito água”, por outro, afirmações individuais como Wendell e Luan, além do crescimento de produção de Barcos, são aspectos altamente positivos a serem ressaltados. Marcelo Grohe, conforme escrevi há algumas semanas, tem mostrado por que já merecia a titularidade no gol gremista havia tempos.

O time titular deve ser o mesmo que iniciou o clássico: Marcelo Grohe; Pará, Rhodolfo, Werley e Wendell; Edinho, Riveros, Ramiro e Zé Roberto; Luan e Barcos. Boas opções de banco, como Maxi Rodríguez – responsável pela bela jogada que originou o pênalti convertido por Barcos no Gre-Nal – e Jean Deretti, podem ser de grande valia conforme a dificuldade do jogo de hoje. O Parque Central, que comporta 25 mil pessoas, diferentemente das 60 mil do tradicionalíssimo Centenario, certamente será um caldeirão no qual o time de Enderson Moreira terá de se desdobrar para sair vivo.

12 de fev. de 2014

PREOCUPAÇÃO REDOBRADA

Assistindo o Grêmio que deu um baile no Aimoré, o torcedor tricolor conseguiu vislumbrar um cenário empolgante para os próximos jogos. E ai então veio o jogo contra o Juventude, e por ultimo o Grenal, e a preocupação voltou a fazer parte de nossa rotina.

O que acontece com o nosso elenco? Porque o barcos tenta fazer futebol arte, se nem o básico de forma feia temos conseguido com eficiência? Porque nossos arremates a gol são fracos e sem objetividade? Porque continua faltando raça, e garra mesmo com nosso apoio jogo após jogo? O que está faltando afinal? Somos a torcida mais fanática do Brasil, a maior e mais vibrante do Sul do país, e porque não estamos vendo a mesma efetividade em campo?


Estou ansioso para a estréia na Libertadores, sempre fico ansioso, aquela mística como se cada jogo fosse uma final, já tá tomando conta de nossas cabeças, mas não consigo me sentir confiante. Se diante de Juventude e Inter tivemos um desempenho fraco, penso como será diante do Newell's, ou dos hermanos do Nacional. Estamos acostumados a ver um Grêmio em um jogo, e outro Grêmio completamente diferente no jogo seguinte. Mas e na LA, que Grêmio será que assistiremos jogar? Um Grêmio como o de 95, ou como o de 2013 eliminado pelo Santa Fé? Essa dúvida me tira o sono.


Outra coisa que vai preocupar nessa LA, é o assunto arbitragem! Não tem NENHUM membro brasileiro na comissão de arbitragem para essa Copa. Nenhum brasileiro estará presente para conferir e acompanhar os bastidores, e as escalações. Críticos e comentaristas alertam para a possível roubalheira a qual nós estaremos sujeitos. Se eventualmente um clube brasileiro levar o caneco para casa esse ano, será o 7º título em 10 edições da competição, sabemos que a CONMEBOL não quer que isso aconteça, então preparem-se! A peleia vai começar!


Que venha essa tão esperada estréia, que venha quinta feira! Veremos quais emoções nos esperam nos próximos meses.


Dale tricolor!


Nicolas Vargas


7 de fev. de 2014

GRE-NAL À VISTA, MAS QUE SE LASQUE O GAUCHÃO!

Crédito: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/esportes/ultimas-noticias/tag/os-flautistas/


Sempre fui daqueles que defende a ideia de que o Grêmio não deveria mais disputar o gauchão com time principal. Nunca mais! Na prática, esse campeonato só serve para contundir jogadores e causar transtornos como aqueles de Caxias do Sul que ainda renderão muita dor de cabeça.

Não sei como estão, para esse ano, os valores das premiações para campeão e vice do gauchão, mas, segundo Luiz Zini Pires do blog Bola Dividida, para 2012 esse valor era de meros 300 mil para o campeão e 100 mil para o vice. Ora, é sensato supor que o valor para 2014 não passe dos 500 mil. Para Inter e Grêmio é pouco.

Se o Grêmio for vice-campeão pode ter que usar o prêmio só para pagar a multa de Caxias, que pode chegar a 100 mil. Se for campeão o prêmio não chegará a cobrir os prejuízos com multa e por jogar de portas fechadas, caso venha a punição. E é provável que venha.

Mas daí vem o Gre-Nal e a velha rixa se acirra novamente. Ô rixa desmedida! Os colorados estão com 100% de aproveitamento mesmo jogando com times mistos. Tais números fazem os gremistas quererem que nosso tricolor acabe com eles e baixe a crista colorida deles. E a forma mais provável de se fazer isso é lançando mão dos titulares. É claro!

E pergunto: vale a pena fazer isso para baixar a crista das coloridas? Para jogar um campeonato tão desvalorizado? Talvez até valha. No último Gre-Nal do ano passado o jogo foi bom, corrido, sem grandes faltas, ataque pra lá, ataque pra cá, jogo limpo, na bola o tempo todo! Bonito de se ver! E foi um empate.

Não obstante, imaginem perder, nesse jogo, um titular como Rodolfo, Barcos, Wendel, Maxi e por aí vai. Não quero nem pensar nisso! O salário do Barcos gira em torno dos 700 mil, ou seja, o prêmio do gauchão não paga um mês de salário dele. Imaginem barcos recebendo 1 mês parado por causa de uma contusão sofrida no gauchão. Não dá né, gente!

Portanto, acho que até vale a pena entrar com titulares, mas não para jogar pela vida. Jogar, sim, mas não dar o sangue, não comer grama, nada disso! Isso deve ser reservado para a Libertadores. Entrar com os titulares para lhes dar ritmo de jogo contra um adversário mais duro e, no intervalo fazer 3 substituições para dar a mesma condição aos reservas. Quem sabe, talvez, até poupar o Zé Roberto para não lhe dar uma canseira. E só.

E quanto ao placar? Vitória, se vier, melhor. Se não vier, segurar um empate tá ótimo.

No mais, quero é que esse gauchão se lasque!

EM TEMPO:
Kleber provavelmente não joga por causa de lesão sofrida no joelho no jogo contra o Veranópolis (seu salário: ~500 mil). Ao mesmo tempo que vejo se concretizar aqui o que acabei de falar acima, não posso deixar de agradecer a oportunidade que outros jogadores terão no lugar do Gladiador, que para mim é um “bundeador”. Sinceramente, na minha opinião, a despeito da vinda de Dudu, se Enderson der uma oportunidade para qualquer um dos reservas o Gladiador não volta mais à titularidade, quiçá ao time. Acredito muito nisso.

Saudações tricolores.

Fábio Guolo
.

.

3 de fev. de 2014

TORCEDOR BABACA PODE FODER COM O GRÊMIO NA L.A.


Fortes palavras? Talvez. Não gostou? Foda-se!

Quantos exemplos já tivemos de torcedores babacas, irresponsáveis e até mesmo BANDIDOS que prejudicaram seu time com atitudes como a do torcedor que atirou rojões no goleiro do Juventude? QUANTOS EXEMPLOS, me respondam!