14 de out. de 2013

Zé e Elano: urucubaca à flor da pele


Mais dois jogos se passaram, menos 5 pontos que deixamos de somar. Por quê?

Contra o fraco Criciuma jogando em casa estávamos desfalcados de seis titulares e nenhum time do mundo consegue manter o padrão de jogo em tal situação. Mas jogávamos em casa contra um time que briga para não cair e por isso, mesmo assim, deveríamos ganhar. Não há argumentos para essa derrota. É inadmissível! E atentem para o fato de que Zé e Elano jogaram por falta de opção melhor. Ou seja, 5 jogos sem eles, cinco vitórias. Eles entraram e perdemos. Coincidência? Eu não acho. Não mais.


Contra o Fluminense tínhamos o jogo na mão, ganhávamos por 1 x 0 e fomos melhores durante todo o jogo. Um erro do bandeirinha nos impediu claramente de ampliar e daí, no fim do jogo, Elano entra em campo e o fluminense empata. Marcelo Grohe, até então impecável, ficou olhando a bola desviada entrar em vez de correr para o canto oposto a fim de garantir que não entrasse. Atentem: Elano acabara de entrar. Isso diz alguma coisa? Ele tem alguma culpa? Até acho que não, mas o universo já mostrou mais de uma vez que está conspirando contra a entrada dele e do Zé no nosso time. Urucubaca à flor da pele.

A culpa das derrotas foi do próprio Grêmio pelo simples fato de ter podido atacar mais e não tê-lo feito. Em vários lances poderíamos ter sido mais agressivos e o que o time faz? Toca para trás e começa tudo novamente enquanto um lateral livre pede a bola para invadir a área adversária.

Em suma: nossa defesa está bem, nosso meio idem. O que têm nos faltado são gols mesmo nas partidas que ganhamos, pois nossas vitórias têm se resumido a magros 1 x 0 na esmagadora maioria. Têm sido assim em todos os jogos. Contra o Criciúma, contra o Fluminense e contra quase todos os times para quem perdemos ou com quem empatamos a história se repetiu: criamos e não marcamos. Apenas 1 golzinho a mais nessas partidas na maior parte dos casos resultaria em vitória e estaríamos agora nos calcanhares do líder e virtual campeão, o Cruzeiro.

O que vocês acham?

Saudações tricolores.

Fábio Guolo
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