5 de ago. de 2013

Gre-Nal: juiz ruim, jogo ruim.


O simples fato de a bola ter rolado menos que 40% do tempo de jogo evidencia uma partida muito pegada, faltosa demais e com marcação acirrada por parte de ambos os times. Até aí tudo normal: Gre-Nais são assim desde que me entendo por gente e sempre serão.

Acima de tudo, o que fica mais claro, é a fragilidade profissional do árbitro da partida, Sr. Fabrício Neves Corrêa que demonstrou falta de controle do jogo e falta de pulso firme prejudicando assim todo o espetáculo e não apenas a um time.

Para falar primeiro das coisas boas do jogo (os gols) devo dizer que concordo com o pênalti marcado a favor do Grêmio e que o gol do Inter foi inteiramente mérito deles, pois 4 jogadores do Grêmio ficaram olhando o colorado conduzir a bola pela lateral direita e cruzar para Leandro Damião livre. Ponto. O jogo de fato se resume a esses dois lances.

Quanto às expulsões não concordo com NENHUMA delas. Em uma partida pegada como são os Gre-Nais, se o juiz fica marcando qualquer coisinha (como fez) os cartões amarelos acabam saindo muito cedo e, consequentemente, os vermelhos aparecem. Por exemplo: O Sr. Alício Pena Junior que arbitrou Corinthians x Grêmio na última 4ª foi, na minha opinião, o melhor em campo. Não marcava qualquer faltinha, não mostrava cartão por qualquer coisinha e as faltas que marcava eram cobradas rapidamente. E o jogo foi tão pegado quanto o Gre-Nal. Quem viu sabe.

Já o Sr. Fabrício deu cartão cedo demais para o Adriano (quando poderia ter dado uma “dura” verbal) e na jogada que deveria tê-lo expulsado não teve colhões para fazê-lo. Vejam: não acho que o Adriano deveria ter sido expulso no lance que pegou o D'Alessandro por trás simplesmente porque não acho que ele devesse ter tomado cartão amarelo tão cedo. Nesse lance em questão é que deveria sair o 1º amarelo.

E o juiz continuou errando, marcando muita faltinha menor, truncando o jogo quando deveria deixar correr mais como fez seu colega, Sr. Alício Pena Junior. Resultado: expulsou Jorge Henrique quando, mais uma vez, poderia ser o 1º amarelo e não o segundo; expulsou Fabrício direto quando podia ter dado amarelo e daí, para compensar, expulsou Werlley, também direto, quando poderia ficar no amarelo. Perdeu completamente o controle da partida e tentou, sem sucesso, recuperar através do excesso de cartões. Erro muito comum a árbitros fracos.

Já D'Alessandro é um caso à parte. É praticamente sócio dos juízes há 5 anos. Não seria demais se fosse a única expulsão da partida, pois o 1º amarelo já tinha. Entretanto achei acertada a decisão do árbitro de deixá-lo em campo. Infelizmente, para o jogador, seus gestos dizendo que “o juiz roubou” podem pesar contra ele se for denunciado. Tais gestos proferidos por outros jogadores já ocasionaram suspensões em diversas ocasiões.

Os maiores erros do juiz foram a falta de critérios e permitir tanta reclamação. O artifício que os juízes mais experimentados usam para evitar isso é muito simples: autorizar a cobrança de faltas rapidamente. Assim os jogadores não têm tempo para reclamar, pois tem que correr para voltar ao jogo e, consequentemente a bola corre mais. Outra vez, méritos ao experiente e quase aposentado Alício Pena Junior.

Em resumo, o juiz prejudicou à partida como um todo, ao espetáculo e não ao time A ou ao time B. Ambos têm suas razões para reclamar. E eu, como gremista, pensando com o coração, queria mais é que o juiz tivesses expulsado meio time do inter e nenhum do Grêmio, mas pensando com a cabeça e com o senso de justiça, acredito que o resultado foi justo diante de todos os desmandos do ilustríssimo Sr. Fabrício Neves Corrêa.

Saudações tricolores.
.
.