27 de jan. de 2014

NOSSOS LIBERTADORES JÁ ESTÃO EM AÇÃO



Impossível escrever qualquer coisa sobre o Grêmio hoje sem citar a retumbante vitória de ontem sobre o Aimoré. Primeiro jogo dos titulares na temporada, ainda que com alguns desfalques importantes. É claro que o Gauchão não é um grande parâmetro, mas esse primeiro jogo já deixou claro que a vontade do Grêmio para a temporada é muito maior, que a tendência será a de atacar mais. Já ficou claro que Barcos será outro com o esquema que o favorece, que Maxi está mais do que pronto e que o excesso de descanso que Luxemburgo e Renato proporcionavam aos atletas atrapalhava mais do que ajudava. Nunca vi, de forma lícita, resultado sem trabalho (treinamento, nesse caso).

E o jogo que vi ontem confirmou muitas das coisas que eu venho falando faz um ano. É fácil, hoje, exaltar o Barcos, mas eu sempre o defendi e esse blog está cheio de textos que comprovam. Kleber, pelo contrário, sempre foi o lado improdutivo do ataque do Grêmio. Os números comprovam que sempre foi mais improdutivo do que Barcos. Tanto que ontem só marcou porque deixaram-no bater um pênalti sendo que já perdera no primeiro tempo chances claras de gols além de, por ser fominha, deixar de colocar Wendell na cara do gol em lance que se desenhava claro.

Já o time B cumpriu seu papel: ajudou o time A a se preparar melhor perdendo uma e ganhado outra sem a mínima obrigação de nada. Apenas com a vontade dos meninos de ter uma vitrine. Já o time A não fez nada além da obrigação: treinou duro em uma pré-temporada classificada como “infernal” por alguns e goleou no gauchão.

E para a Libertadores?

Não sei se poderemos esperar goleadas para a competição continental, mas algumas coisas eu sei que podemos esperar desse time para a temporada que se inicia (podem anotar e me cobrar depois):
  • Barcos começará a fazer muitos gols
  • Maxi empilhará ótimas atuações, será convocado para a seleção Uruguaia e jogará a Copa
  • Wendell mostrará que está no nível de Alex Telles, senão acima
  • Edinho será destaque entre os volantes
  • não sofreremos mais tanto contra times muito inferiores.

Quanto ao nosso grupo da LA, tido como o “o grupo da morte” na competição, pensem: o grupo só é “da morte” porque estamos nele. Senão, seria um grupo normal. E justamente por ser um grupo difícil é que requer mais atenção, mais preparo e mais entrega por parte dos jogadores. Os treinos já estão pesados e, pelo jogo de ontem, já deu pra ver que o nível de entrega é outro. Nunca fomos campeões de forma fácil, nunca ganhamos com jogadores e técnico de renome no elenco e nunca éramos favoritos quando ganhamos. O quadro está exatamente assim nesse ano e considero tudo isso como ótimos presságios.

É cedo para julgar, para fazer previsões? Talvez seja, mas pelo que vi ontem podem esperar: o Grêmio desse ano será até mais ofensivo do que foi ontem, pois não esqueçamos: Zé Roberto não jogou. Teremos um time jogando para frente sem esquecer de marcar forte ou, pelo menos, um time que busque isso a todo tempo.

E não é isso que todos nós, gremistas, queremos?

Saudações tricolores.

Fábio Guolo
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