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| 17.06.2013 - Tehau (esquerda) comemora gol do Taiti na partida contra a Nigéria pela Copa das Confederações / Foto: EITAN ABRAMOVICH |
Alguns podem achar
estranho que o primeiro post desse blog sobre o Grêmio Foot-Ball
Porto Alegrense seja sobre a fraca seleção do Taiti. Podem se
perguntar: "o que tem a ver uma coisa com outra?". E lhes
digo: Assisti a todo o jogo
Nigéria x Taiti pela copa das confederações e os Taitianos,
amplamente agraciados pela torcida brasileira, até que começaram
bem: marcação forte e logo que recuperavam a posse da bola se
lançavam ao ataque como kamikazes na segunda guerra. Infelizmente a
qualidade técnica e disciplina tática deles é, em uma palavra,
inexistente e assim tomaram um gol logo aos 4 minutos. Estava
desenhada
a goleada da Nigéria que, se não fosse tão displicente,
poderia ter sido muito mais elástica. A Nigéria, basicamente, fez
seus gols em cima dos erros do Taiti que foram muitos!
E agora vem o "X" da questão. O que mais me impressionou nesse jogo não foi a goleada, tampouco os erros dos dois times ou a displicência descarada da Nigéria, mas a vontade dos Taitianos. Sim, isso eles tiveram de sobra! Não baixaram a cabeça em nenhum momento, lutaram até o último minuto mesmo com jogadores caindo pelas tabelas com dores e cãibras. Mesmo sabendo que o adversário era invencível, uma verdadeira luta de Davi contra Golias. Ainda assim não se entregaram: pegavam a bola e se lançavam ao ataque chegando, em várias oportunidades, a oferecer perigo ao gol adversário.
Há quem possa dizer: "ah, mas foi por isso que tomaram seis". E eu responderei: "então não viste o mesmo jogo que eu". Sinceramente, não foi por se lançarem ao ataque que foram goleados e sim pela falta de técnica e disciplina tática, como aliás, já falei ali em cima.
A conclusão, é que fazia muito tempo que eu não via jogar um time com o coração na ponta das chuteiras como esses caras, pois se, por exemplo, o time do Grêmio viesse fazendo isso pelo menos desde o começo do ano, nós poderíamos até ter sido eliminados da Libertadores, perdido pro Santos em frangalhos e empatado com o meia-boca SPFC dentro de casa que a torcida não estaria pegando tanto assim no pé do Luxemburgo e da direção.
Estaríamos, sim, orgulhosos de torcer para um time lutador, guerreiro, que não desiste nunca, que dá o sangue. E, para finalizar, não tenho dúvidas que se jogássemos com a vontade do Taiti, pro ataque a cada vez que pega na bola, com os jogadores técnicos que temos, estaríamos dando show.
Infelizmente, não é o caso.
E agora vem o "X" da questão. O que mais me impressionou nesse jogo não foi a goleada, tampouco os erros dos dois times ou a displicência descarada da Nigéria, mas a vontade dos Taitianos. Sim, isso eles tiveram de sobra! Não baixaram a cabeça em nenhum momento, lutaram até o último minuto mesmo com jogadores caindo pelas tabelas com dores e cãibras. Mesmo sabendo que o adversário era invencível, uma verdadeira luta de Davi contra Golias. Ainda assim não se entregaram: pegavam a bola e se lançavam ao ataque chegando, em várias oportunidades, a oferecer perigo ao gol adversário.
Há quem possa dizer: "ah, mas foi por isso que tomaram seis". E eu responderei: "então não viste o mesmo jogo que eu". Sinceramente, não foi por se lançarem ao ataque que foram goleados e sim pela falta de técnica e disciplina tática, como aliás, já falei ali em cima.
A conclusão, é que fazia muito tempo que eu não via jogar um time com o coração na ponta das chuteiras como esses caras, pois se, por exemplo, o time do Grêmio viesse fazendo isso pelo menos desde o começo do ano, nós poderíamos até ter sido eliminados da Libertadores, perdido pro Santos em frangalhos e empatado com o meia-boca SPFC dentro de casa que a torcida não estaria pegando tanto assim no pé do Luxemburgo e da direção.
Estaríamos, sim, orgulhosos de torcer para um time lutador, guerreiro, que não desiste nunca, que dá o sangue. E, para finalizar, não tenho dúvidas que se jogássemos com a vontade do Taiti, pro ataque a cada vez que pega na bola, com os jogadores técnicos que temos, estaríamos dando show.
Infelizmente, não é o caso.
